(Foto: Helena Salvador)
Neste sábado, 16 de maio, a Marcha para Jesus percorreu a região central de Curitiba. De acordo com a organização do evento, foram 250 mil participantes. A Polícia Militar, porém, estima um público de 60 mil. Na 23ª vez em que o evento aconteceu na cidade, o tema da Marcha foi “Por amor aos justos abençoarei a cidade”.
Um dos destaques do evento foi a presença de jovens universitários, como a estudante de publicidade da PUC-PR, Paula Pigatto, 19 anos. Ela faz parte do grupo de evangélicos “Aliança Bíblica Universitária”, que se reúne todas as segundas e quintas na própria universidade.
“Essa Marcha foi importante pra mim porque a minha igreja está com o trio elétrico na rua pela primeira vez. São as nossas músicas, os nossos louvares e os meus amigos cantando em cima do trio”, comemora Pigatto.
Já o estudante de Comunicação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Evandro Augusto, 23 anos, frequenta pela quarta vez a Marcha de Jesus. Membro do grupo de jovens do Centro Familiar de Adoração, Evandro afirma que é muito difícil encontrar pessoas abertas a admitir a religiosidade no ambiente universitário. “As pessoas têm a ideia errada que a fé é um conjunto de regras que acaba cegando as pessoas”, lamenta Augusto.
Evandro conta que ele e mais três colegas cristãos planejam se unir em um grupo de jovens no campus em que estudam. “Eu vivo a religião com a graça de Deus. Não devemos julgar ninguém, e ninguém deve nos julgar. Isso é muito importante de se ter em mente na nossa idade”, relatou.
Estrutura para os jovens
Neste ano, o evento contou com um espaço de recreação na Praça Nossa Senhora de Salete. Uma pista de skate patrocinada por lojas cristãs concentrou os jovens. Marina Veiga, 21 anos, locutora da rádio Sarah Brasil FM e skatista, conta que começou a frequentar a igreja a partir da iniciativa do ministério evangélico “Nos Eixos”, que organiza reuniões com jovens em pistas de skate de Curitiba.
(Foto: Helena Salvador)
“Eu tinha alguns amigos que andavam de skate comigo desde pequenos. Passou um tempo e eu não vi mais eles. Meses depois eles voltaram transformados. Foi assim que eu procurei a igreja, por curiosidade sobre o que tinha acontecido”, conta a skatista.
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